sábado, novembro 13, 2004

Au revoir les enfants!

Estou aqui agora: http://www.u-blog.net/jorgenobre

quinta-feira, novembro 11, 2004

Janer Cristaldo

O Melhor Blog Brasileiro!

Transcorreram ontem quinze anos da queda do Muro de Berlim. Os jornais, sempre tão preocupados com efemérides, deixaram passar esta em brancas nuvens. A Folha de São Paulo, por exemplo, deu cinco colunas de meros nove centimetrinhos ao assunto, e isso porque o repórter foi subsidiado pelo Ministério de Relações Exteriores da Alemanha. Não fosse a mordomia, a Folha sequer lembraria o fato. O Estadão foi acometido de uma amnésia profunda: nem um pio. Pelo jeito, alguém por lá andou lendo a Folha e, um dia após a data, resolveram correr atrás do prejuízo. Apelaram a um redator americano, para tratar do assunto, Roger Boyes, do The Times. Os jornais estão preferindo reservar páginas inteiras, nestes dias, à agonia de um terrorista corrupto, Arafat, que carreou milhões de dólares de ajuda internacional à Palestina para suas contas secretas na Suíça.

E quanto ao que acontece na Rússia (que Janer Cristaldo também comenta um pouco), bem, acredito que a atual classe política russa seja nojenta, e ainda mais que a de outros países, porque foi formada durante o comunismo, mas já não é comunista. Pode ser ainda algo de muito ruim, algo, talvez, que seja preciso ser combatido, inclusive por outros países, mas não o comunismo. Não, porque agora não se trata de uma engenharia social, ou de mudar o mundo, mas sim de manter uma máfia no poder. Essa máfia, herdeira do comunismo, já não é comunista, embora sem dúvida seja muito perversa.

Se nós aqui no Brasil devemos desconfiar deles, temê-los, e, talvez, combatê-los? Sim, acho que sim. Mas não acho que ajude muito definí-los como comunistas e muito menos discutir se essa definição é ou não a mais correta.

domingo, novembro 07, 2004





An Idiot Dies

Desculpem, mas só um idiota morre assim:


http://estadao.com.br/agestado/noticias/2004/nov/07/23.htm

Meu caro leitor,

Eu tenho minha opinião e você tem a sua.

Na minha opinião, o Brasil estaria melhor governado por um governador-geral nomeado por Washington que atualmente, nas mãos do Lula. Ou mesmo que antes, nas mãos do FHC.

E não há ninguém melhor que FHC na política brasileira (o que já não é minha opinião: é fato).

Eu espero que minha opinião não o ofenda, meu caro leitor.

E quanto a sua opinião, bem, você pode colocá-la em seu blog. Se o meu caro leitor for um homem inteligente, que prefere argumentar a xingar, e tiver um blog, eu acabarei lendo a sua opinião.

E também, é claro, se o meu caro leitor achar importante que eu leia a sua opinião. Não vejo razão para alguém achar isso. Quer dizer, alguém inteligente.

Enfim...

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Olha, eu gosto do J Níquel, gosto do Daniel Pipa, mas o Thomas Sowell para mim é muito melhor. Ele poderia ter uma página no MSM, como os citados.

Enquanto não fazem a página, segue abaixo os artigos do Sowell que já estão no site.


Acabando com a escravidão

Distúrbios na França

Duas versões sobre o Vietnã

O dogma da Igualdade

O dogma da desigualdade

Reconstruindo New Orleans - e os EUA

Fema versus Wal-Mart

Colegas de crença

Somos sérios ou suicidas?

Na Costa do Marfim (pelo pitoresco nome já se vê que tipo de país é...) os rebeldes mataram franceses que faziam parte da força de paz da ONU. A França, então, contra-atacou imediatamente, destruindo dois aviões de fabricação soviética que foram usados no ataque (tudo quanto é tipo de aventureiro do mundo subdesenvolvido usa material soviético e nenhum dos nossos geniais antiamericanos tira daí a conclusão óbvia: que mesmo depois de extinta a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas é muito pior para o mundo que os EUA) e ainda quer mandar mais 300 soldados para lutar contra os rebeldes.

Disso tudo um gênio no parlamento da Costa do Marfim concluiu que os franceses são aliados dos rebeldes!

Então, das duas uma: Ou esse gênio da Costa do Marfim é mais um demagogo brincando com a vida de seres humanos, como milhares e milhares na África, na Ásia e na América Latina (a inveja que tenho dos europeus, dos japoneses e dos americanos não é pela prosperidade de seus países, mas porque neles as pessoas estão livres desses tipos - e não venham me dizer que isso é conseqüência da prosperidade, justamente, que não é não: a Argentina antes de Perón, e também Cuba antes de Fidel Castro, eram mais prosperas que a Europa e o Japão, e vejam como estão hoje, em comparação com a Europa e com o Japão!), ou então é mais uma barriga da imprensa brasileira, em parceria com as agências internacionais.

São duas fortes possibilidades. Infelizmente.

Seja como for, o atual estado da África leva forçosamente a conclusão de que seria melhor para os africanos se o imperialismo europeu tivesse continuado. É a conclusão inevitável. Não se trata de ideologia, nem racismo, nem nada. É evidente que os ingleses e os franceses se sairiam muito melhor governando esses pobres povos da África (e da Ásia, e, como não e porque não dizer, da América Latina) que tiranos locais como Saddam, Idi Amin, Arafat, Bokassa, Mugabe, Fidel Castro, Perón, etc. É evidente que isso seria muito melhor também para os povos desses países. É evidente que esses povos, quase todos, não tem capacidade de se governar e é evidente que é melhor ser governado pelo imperialismo europeu ou americano que cair nas mãos de algum demagogo "nacionalista".

Será que tenho, entre meus leitores, alguém suficiente burro, teimoso e mau-intencionado para negar tal evidência?

Espero que não.

quinta-feira, novembro 04, 2004

Falando no Diabo...

Acho que o Lula está preocupado com o espírito que outro dia baixou em um deputado.

http://estadao.com.br/agestado/noticias/2004/nov/03/202.htm

Só Para Ver Como o Brasileiro é Burro

O Lula aumentou os impostos. O Bush diminuiu.

O Lula vai a ONU e é elogiado. Enquanto o Bush é criticado.

Daí, o brasileiro conclui que o Bush é pior que o Lula.

Seria como se um pai tomasse todo o dinheiro da família para gastar em suas farras, e fosse elogiado pelos vizinhos, enquanto outro, ao invés, deixasse a família ficar com o dinheiro, e fosse criticado pelos vizinhos, e os filhos do primeiro achassem seu pai melhor que o segundo.