sábado, outubro 30, 2004

SANTA INTELIGÊNCIA, BATMAN!

Agora mesmo acabo de ler um brilhante raciocínio: "O regime do Lula não é marxista porque alguns empresários estão participando dele e tendo seus lucros!"

Gênio! Bravo! Fantástico!

Então o regime nazista não foi anti-semita! Alguns judeus participaram dele também!

É o mesmo raciocínio.

sexta-feira, outubro 29, 2004

Personificação *

Se um membro de minha família, ou um de meus subordinados, ou qualquer homem ou mulher debaixo de minha autoridade fosse birrento, enjoado, teimoso, leviano, preguiçoso, malandro, sem-vergonha, idiota, cafajeste, cínico, desonesto, permissivo, trapaceiro e irresponsável como é o Brasil eu me sentiria totalmente autorizado e plenamente justificado para obrigar essa pessoa a virar as costas e arriar as calças para que eu lhe desse uma boa surra de cinto até que suas coxas e nádegas ficassem esplendidamente vermelhas e inchadas!

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* Personificação: é a atribuição de qualidades e sentimentos humanos a seres irracionais e inanimados. Aprendeu, idiota? Vê se não esquece!

terça-feira, outubro 26, 2004







Outra imagem

sábado, outubro 23, 2004

Oh, Maçante Chato Of Boring!


Meta na sua cabeça (se espaço tiver para alguma coisa que preste, do que duvido muito) que:

1) Eu não vou comentar nesse seu vaso cheio de bosta até a tampa que você aí chama de blog;
2) Eu ainda desautorizo a qualquer que pretenda me defender comentando em seu blog;
3) Eu sei muito bem que o que você quer é uma boa polêmica que renda comentários e mais comentários no seu blog - por isso, amigos, evitem o tipo, evitem!
4) Sabem porque o tipo cismou de me xingar no blog dele? Porque o Rafael Azevedo deu-lhe sábios conselhos para aprender inglês, e o tipo, inexplicavelmente furioso, não leu direito e, como meu nome estava logo abaixo do de Rafael Azevedo, com uma brincadeira com Hamlet, o tipo pensou que isso tivesse partido de mim. Sério! Podem conferir, neste post: http://fdr.wunderblogs.com/archives/013574.html
5) Ele é ou não é um bobo?
6) Bom, para não dizer que não falei das flores, reconheço duas qualidades em você:
a) Está deixando o Fábio em paz (finalmente!); e
b) Tem me divertido muito.

Só para finalizar: O tipo disse, antes de cismar comigo, que ia dedicar o fim de semana a refutar esse artigo do Nelson Ascher. Deve ter consultado um bom dicionário e chegado à conclusão de que não há muito que contestar. (hahahaha... inglês precário mais afoiteza dá mesmo nisso...).


PONTO FINAL.

Pois é, a Carta de 1988 deu o direito de voto aos analfabetos. Resultado: Um tipo que, porque escreve errado em inglês e em português, se acha grande coisa (E não está errado não. Está só exagerando. Lá na pocilga onde mora (Brasília) isso é mesmo grande coisa) e resolveu montar um blog, cheio de tolices nas duas línguas.

Eu quase deixo um comentário lá. Antes disso, porém, pensei: "Mas... E se eu fizer isso e algum amigo meu ler meu nome no blog do tipo... Meus Deus! Que constrangedor para mim se esse meu amigo descobrir que li aquela porcaria!".

É verdade que as chances de um de meus amigos visitar por si mesmo a página do tipo são mínimas, já que não tenho muitos amigos com paciência para ler páginas de idiotas. Mas existem muitos espíritos de porco na internet, e esses podem espalhar nas páginas de meus amigos que eu me rebaixei a deixar um comentário naquele vaso cheio de bosta que o citado tipo chama de blog. E, atraídos pela propaganda dos citados espíritos de porco, meus amigos acabariam por visitar o vaso onde o citado tipo registra suas necessidades fisiológicas.

Quanto a mim, resta a satisfação de perceber que graças aos meus textos certos tipos se esforçam para superar suas deficiências congênitas e sua formação limitada e tentam aprender a diferença entre "não-esquerdista" e "antiesquerdista" ("Antiesquerdista" não leva hífen, idiota. Consulte este site: http://www.portugues.com.br).

Quem sabe, talvez, o esforço seja recompensado e daqui a alguns anos o citado tipo seja capaz de balbuciar algum argumento racional.

Nothing is impossible.

quinta-feira, outubro 21, 2004

Não adianta, meu caro. Eu sei que a intenção é boa...


... mas não consigo levar a sério gente que leva a ONU a sério.

E não consigo deixar de achar canalha gente que deixa de considerar Fidel Castro um canalha

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Agora, aberração, é gente que diz que Fidel Castro é melhor que Bush, como já ouvi por aí.

Francamente, quem diz isso só pode estar treinando para uma espécie de "Triathlon Mental", onde se compete numa prova de burrice, noutra de canalhice, e numa terceira de palhaçada.

Só pode.

domingo, outubro 17, 2004

Quando penso que os brasileiros chegaram ao auge da burrice, eles se superam!

Duvidam? Então cliquem aqui: http://estadao.com.br/agestado/noticias/2004/out/17/71.htm

sábado, outubro 02, 2004

It's Hard! It's Sad!

Dá uma pena pensar no Brasil. É um país que se aceitasse o liberalismo poderia ser o segundo do Ocidente, logo atrás dos Estados Unidos, ou até mais que os Estados Unidos, já que os americanos não são totalmente liberais.

Infelizmente, não vamos aceitar o liberalismo.

As pessoas no Brasil, de qualquer classe ou partido, acreditam nisso de "intervencionismo inteligente", o que não existe. Pode até ser que os intervencionistas acertem por sorte, ou que eles trabalhem duro em um período inicial de entusiasmo, mas em regra o intervencionismo é sempre burro. Falta aos burocratas informação indispensável para planejar suas ações na sociedade, informação que só pode ser fornecida, fragmentamente, pelo mercado.

A bem da justiça, parece que no mundo inteiro é assim, e que os EUA estão cada vez mais esquerdistas, no sentido de serem cada vez mais intervencionistas e burocratizados. E há pessoas que atribuem a riqueza dos americanos a um suposto "intervencionismo inteligente"!
Acredito que os burocratas e políticos americanos sejam mais competentes que os nossos, mas o principal é que durantes décadas os americanos foram uma nação bastante liberal em termos de economia. O intervencionismo americano administra uma riqueza gerada por capitalistas por várias gerações, e não pelo Estado.

O Brasil, eu tenho certeza, se aceitasse o liberalismo, em uma geração se tornaria mais importante que a Europa, e em poucas gerações se tornaria mais importante no mundo que os EUA. Admitindo, é claro, que europeus e americanos mantenham o status quo intervencionista-estatista.