terça-feira, dezembro 16, 2003

Outro dia eu li de alguém que seria um "esquerdista inteligente".

Absurdo!

Se é um esquerdista, é um burro. Pode ser inteligente em outros áreas (humor, literatura, música, etc.), mas politicamente é um burro.

Os esquerdistas se tornaram esquerdistas justamente por isso: para se verem livres do doloroso (e para a maioria deles, inútil) trabalho de pensar.

A esquerda traz tudo pronto, mastigadinho, e ninguém precisa de nenhum doloroso esforço para se desenvolver. O charme de ser esquerdista é isso: livrar o adepto do esforço de raciocinar, substitui isso pela repetição de formulas fáceis.

E assim, na área política, onde mais precisamos de investigação diligente, reflexão e seriedade, o socialismo torna os homens irrefletidos e levianos, tolos e preguiçosos.

Não há (e nem pode haver) nenhum esquerdista inteligente. A pessoas inteligentes que se emburrecem propositadamente para se afinar com as esquerdas, o que é bem diferente.

E esses esquerdistas de merda ainda são respeitados como profundos intelectuais! Alguns têm seu valor apesar de serem esquerdistas - e o resto é um bando de mistificadores que morrerão e serão decididamente ignorados depois da morte. Pena que para serem substituídos por outros vigaristas iguais ou piores.

segunda-feira, dezembro 15, 2003

O Socialismo é filho da Inveja e da Preguiça.

Foi criado na casa da Dona Ignorância e do Senhor Ressentimento.

Sua esposa é a senhora Burrice.

Seu filho é o Fracasso.

sábado, dezembro 13, 2003

Não esperar do Estado senão duas coisas: Liberdade e Segurança. E ter bem claro que não se pode pedir mais uma terceira coisa, sob o risco de se perder as outras duas – Frédric Bastiat.

quarta-feira, dezembro 10, 2003

Esquerda é quem se dedica a inventar sofismas para justificar a existência de uma multidão de burocratas parasitas vivendo às custas do trabalho do povo.

Não interessa em nome do que, se em nome da luta de classes, da luta entre raças, de alguma religião, do comunismo ou do anticomunismo. Se há burocracia crescente e essa burocracia vive às custas do trabalho do povo, o regime é de esquerda.

Quanto a isso, os esquerdistas se dividem em enganadores e enganados. Os primeiros são os que querem os cargos de burocratas para viverem bem às custas do trabalho do povo. Os segundos acham que promover a burocracia e fortalecer o Estado vai ajudar a Sociedade. Bem intencionados ou não, são todos idiotas.

E é de direita é quem vê que toda e qualquer proposta de fortalecimento do Estado é um mero sofisma para criar cargos e mamatas para funcionários e burocratas. Quem é de direita, então, rejeita qualquer idéia de aumento dos impostos, e procura vencer na vida com seu próprio esforço.

No Brasil, o Lula vai aumentar os impostos (provando que é mesmo de esquerda) e ninguém protesta. Alguns políticos que estão fora do poder foram contra, mas isso é mais por estarem fora do poder que por qualquer outra razão. Pior ainda é ver que nas ruas ninguém se importou em fazer passeatas nem nada. O Brasil todo é de esquerda.

E quando o Bush invade um país que financia terroristas e mais terroristas, aí é um Deus-Nos-Acuda: tem passeatas a torto e a direito...

Por um país que em nada interessa aos brasileiros.

Mas quando o Lula quer aumentar nossos impostos, e isso sim vai nos prejudicar e muito – onde estão os protestos? Pelo bandido do Saddam Hussein, mil passeatas. Por nós mesmos, nada!

É, o Brasil é mesmo um país de esquerda. Inclusive na burrice.

quinta-feira, dezembro 04, 2003

Esquerda e Direita não dependiam da guerra fria para existir.

Existiam antes da chamada Guerra Fria. E continuam a existir, mesmo sem guerra fria.

Esquerda é quem quer fortalecer o Estado. Se isso for em nome de uma classe social ou de uma raça superior é uma questão menor. Como é uma questão menor se esse fortalecimento do Estado se pretende permanente ou transitório – na prática, isso sempre vai gerar uma oligarquia de funcionários públicos, como em todos os lugares onde se fortaleceu o Estado às custas dos direitos individuais. Se dividem em Burros e Desonestos. Os Burros acham que fortalecer o Estado ajuda as pessoas. Exemplo: Adolf Hitler (era um idiota, o Hitler, filisteu pequeno burguês metido a culto... infelizmente, era sincero em acreditar que o que fazia seria bom para a humanidade). Os Desonestos sabem que um Estado forte é péssimo para o povo (o que alias está mais do que provado), mas insistem nessa tecla desgastada por suas ambições políticas (e econômicas, sociais, etc.). Exemplo: Fidel Castro (não é possível que ele, Fidel, não saiba que seu regime é péssimo para o povo cubano – então só pode ser um demagogo cínico, nada querendo da vida exceto morrer bajulado por um bando de sacripantas).

Direita é quem acha (ou melhor, sabe) que fortalecer o Estado não resolve os problemas da sociedade.

Quem tem essa posição não pode ser burro, de jeito nenhum.

Então as diferenças na direita, em ultima analise, são sempre em função das características individuais de cada membro.

Há os que acreditam que a religião deve ter um grande papel na formação da sociedade e na educação dos jovens. Outros, nem tanto. E alguns, gostariam que não houvesse religião nenhuma. Ligada a essa discussão sobre a religião, há os que consideram a família uma instituição sagrada, outros pensam que ela é apenas uma convenção social sujeita a mudanças na sociedade... Há muitas discussões sobre o valor deste ou daquele autor, seja como artista, como filosofo, ou como cientista. Todos aceitam o Estado como um mal necessário, que deve ser mantido sob vigilância. Em alguns momentos históricos, no entanto, uma ação do Estado além de suas funções básicas (policia, justiça, etc.) parece ser necessária. Nessas ocasiões, há muitas discussões se e até onde a ação do Estado é realmente necessária, se devemos ou não dar muita ênfase aos abusos do Estado nesses casos, e também sobre supostos erros do Estado quanto a este ou aquele detalhe técnico, etc.


As conclusões, naturais e lógicas para qualquer um que não esteja obcecado por ideologias, é que quanto menos pessoas de esquerda na sociedade melhor para um país, ou um povo. É obvio, pela analise acima, que me parece a mais inteligente e abrangente possível, que todas as questões realmente interessantes são discutidas dentro da direita, sem participação de esquerdistas – que, de resto, não estão nem um pouco preocupados com a verdade, nem em esclarecer ou se esclarecer. Os esquerdistas são perfeitamente dispensáveis nas questões realmente importantes e devemos simplesmente ignorá-los – pelo menos enquanto eles não puderem nos ameaçar com seus loucos planos de reconstruir o mundo, caso em que devemos denunciá-los com todas as forças como burros e desonestos.

E sendo óbvio que sempre houve, como sempre haverá, pessoas burras e desonestas, assim como sempre houve e sempre haverá pessoas preocupadas em impedir que os burros e desonestos tenham influência na sociedade, então sempre houve, como continuou a haver depois do fim da guerra fria, e receio que sempre haverá Esquerda e Direita.